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21 de ago. de 2012

Vídeo em destaque: O Lenhador e a Raposa 
 



13/09/12


Tragédia do césio 137 completa 25 anos

 
Pessoas que tiveram contato com a cápsula contaminada em Goiás ainda sofrem
O tempo não foi um aliado das vítimas do césio 137. Após 25 anos do maior acidente radioativo do Brasil, as pessoas que tiveram contato direto ou indireto com a cápsula contaminada ainda sofrem. Vivem marcadas pela expectativa sempre presente de desenvolver doenças decorrentes à exposição ou pelo estigma perante à sociedade, nunca superado.
"A gente sofre preconceito até hoje. As pessoas sempre perguntam se o fato de se estar perto de nós, ou se ao nos tocar, não estaríamos contaminando elas, se não é perigoso. Ou até mesmo se é verdade que nós brilhamos à noite. Perguntas desse tipo", afirmou Odesson Alves Ferreira, 57 anos, presidente da Associação das Vítimas do Césio 137.
Por causa disso, quem foi exposto ao material ou teve contato com contaminados prefere não falar sobre o assunto. "Quando vão ao hospital, por exemplo, muitas, ao invés de contar suas histórias, se calam, porque têm medo de falar", disse o presidente da associação.

Continue lendo aqui.




11/09/2012

16 de Setembro - Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio

 
Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram um documento chamado "Protocolo de Montreal" no qual se comprometiam a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera.
Dia Internacional de Proteção à Camada de OzônioPara comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Mesmo com a queda do consumo de CFC em 76% no mundo todo, observada entre os anos de 1988 e 1995, o gás é comercializado no mercado negro, movimentando entre 20 e 30 mil toneladas por ano.
O começo de tudo
O gás clorofluorcarbono (CFC), conhecido desde 1928, é tido como o principal vilão do aumento gradativo do buraco na camada de ozônio.
Ao ser liberado em excesso, ele "fura" o escudo protetor - que é a camada - e deixa os raios ultravioleta do sol alcançarem a superfície da terra. Uma única molécula de CFC pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Amplamente utilizado na indústria, esse gás é encontrado, principalmente, nos aparelhos de ar condicionado, chips de computadores, embalagens plásticas, espumas plásticas, inseticidas, geladeiras e líquidos em forma de sprays.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na camada de ozônio foram feitas por dois químicos, ganhadores do prêmio Nobel de Química de 1995, Frank Rowland e Mario Molina.
Desde 1974, eles observavam a ação do gás na estratosfera, confirmando que o mesmo reduzia progressivamente a espessura da camada. Em 1984, observaram ainda um desgaste considerável em determinada região da Antártida.
Ozônio x CFC
Antes de ficarmos assustados com as notícias sobre a diminuição da camada de ozônio, vamos entender um pouco sobre ele: o ozônio.
Gás azul pálido (altamente oxidante e reativo), o ozônio é formado por três átomos de oxigênio concentrado: o O3. Sua característica principal é a de se quebrar facilmente, transformando-se em O2. Ou seja, ao quebrar-se, torna-se oxigênio comum e perde a propriedade de deter a radiação solar nociva ao homem. Um dos responsáveis por essa "quebra", como já foi dito, é o Clorofluorcarbono (CFC).
Invisível como o ar que respiramos e com odor característico, o ozônio é leve e se formou na estratosfera (a 20 e 35 Km de altitude) há cerca de 400 milhões de anos.
Sua camada não é só ameaçada pelo uso do CFC. O brometo de metila, por exemplo, é outro componente perigoso. Usado como inseticida nas plantações de morango e tomate, também age na camada, provocando o que se tornou comum chamarmos de "efeito estufa".
O que é efeito estufa?
A expressão "efeito estufa" vem sendo usada equivocadamente para falar apenas da destruição da camada de ozônio que envolve o planeta. Mas, na verdade, a camada de ozônio já é o efeito estufa, só que no sentido positivo.
Do mesmo jeito que o vidro de uma estufa mantém as flores e as plantas numa temperatura amena, certos gases da atmosfera tendem a captar o calor do sol, como se fossem o telhado de vidro de uma estufa. Esse efeito natural ajuda a manter a terra numa temperatura fresca, agradável.
O problema é que certas atividades humanas produzem alguns "gases de efeito estufa" negativos: o dióxido de carbono, por exemplo, que sai dos canos de descarga dos carros.
O que podemos fazer? (Dicas)
Podemos fazer a nossa parte no que diz respeito à proteção da camada de ozônio e também à nossa própria proteção.
Uma contribuição importante (quando possível, claro) é a troca dos eletrodomésticos antigos pelo mais modernos, que já possuem meios de economizar energia, emitindo, assim, menos gases para a estratosfera, onde se encontra a camada de ozônio.
Nos produtos brasileiros, quando se lê a palavra clean gravada neles, significa que não contêm clorofluorcarbono (CFC).
Também ao usar a lavadora de roupas, com dispositivo para água quente, fria ou morna, podemos dar preferência à temperatura de água menos quente ou mesmo fria. Podemos ainda evitar as temperaturas máximas dos aparelhos de ar refrigerado ou dos aquecedores, fechando bem as janelas ao utilizá-los.
Caminhar, andar de bicicleta, utilizar transporte de massa, reutilizar, reciclar, plantar árvores para ter mais sombra, pintar as casas de cores claras nos países quentes e de cores escuras nos países frios são atitudes simples que qualquer pessoa pode ter e que, em larga escala, economizam energia e, conseqüentemente, evitam as emissões de todos os tipos de gases na atmosfera.
Usar protetor solar (fator 15), sempre que estiver exposto ao sol, é outra grande dica. Não só quando for à praia, mas em qualquer situação de exposição à luz solar. Bom lembrar que o uso de óculos escuros é fundamental e que os melhores horários de praia são: até às dez da manhã e depois das quatro da tarde.

Fonte: www.ibge.gov.br
 

DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Você sabe o que aconteceu no dia 7 de setembro de 
1822?
 Independência do Brasil!


No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência. D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.
Os políticos portugueses exigiram que D. Pedro voltasse imediatamente para Portugal.
No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.
No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico".
Com esse ato, D.Pedro atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros.
D.Pedro permaneceu no Brasil e esse dia passou para a nossa história como o Dia do Fico.
Os brasileiros continuaram em campanha política para que o Brasil se tornasse independente de Portugal.
No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.
D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.
Vídeo em destaque:
Hino Nacional Brasileiro

 

  06/09 · Oficialização da letra do Hino Nacional 

 


6 de setembro Oficialização da letra do Hino Nacional
 
O Hino Nacional Brasileiro foi instituído pelo Decreto 171/1890, de 20 de janeiro de 1890 e a sua letra oficializada pelo Decreto 15.861/1922, de 06 de setembro de 1922. Em 1936, o então presidente Getúlio Vargas determinou a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino públicos ou privados do país, através da Lei 259/1936, de 01 outubro de 1936. A obrigatoriedade, estabelecida neste artigo, refere-se aos estabelecimentos de ensino primário, normal secundário e técnico-profissional e às associações desportivas, de radio-difusão e outras de finalidade educativas. Caso descumprisse a lei, o estabelecimento poderia ser fechado.
Por muito tempo, no que diz respeito à maneira como o Hino Nacional deve ser executado, permaneceu valendo as disposições da Lei 5.454/1942, de 31/07/1942. Em uma visão geral, esta lei determina que:
- o andamento do Hino Nacional deverá ser de 120 batidas por minuto;
- é obrigatória a tonalidade de Bb para execução instrumental;
- canto sempre um uníssono;
- nos casos de simples execução instrumental a música será tocada integralmente sem repetição e nos casos de execução vocal, a música deverá ser cantada nas duas partes do poema.
- No Cap. IV, artigo 26 determina que “é vedada a execução de quaisquer arranjos vocais do Hino Nacional, a não ser o de Alberto Nepomuceno, na conformidade do anexo n° 7; igualmente não será permitida a execução de arranjos artísticos instrumentais do Hino Nacional que não sejam autorizadas pelo Ministério da Educação e Saúde, ouvida a Escola Nacional de Música.
- O Cap. VI determina que durante a cerimônia de içamento da Bandeira Nacional, é obrigatória a atitude de respeito, devendo todos ficarem em pé e em silêncio. Os militares deverão fazer continência e os civis deverão descobrir-se (tirar os chapéus). Poderão os civis colocar a mão ou o chapéu sobre o coração. Os estrangeiros também devem seguir estas orientações.
Somente em 1971 encontraremos uma outra lei alterando as disposições da Lei 5.454/1942. Trata-se da Lei 5.700/1971, de 1° de setembro de 1971. As alterações promovidas por esta lei são as seguintes:
- A marcha batida, de autoria do mestre de música Antão Fernandes, integrará as instrumentações de orquestra e banda, nos casos de execução do Hino Nacional.
- Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
De uma maneira geral, esta lei sintetiza tudo o que as outras leis anteriores já haviam implementado e também modifica a responsabilidade sobre a concessão de autorizações para execuções artísticas do Hino Nacional. Esta passa a ser agora do Presidente da República, ouvido o Ministério da Educação e Cultura e não mais o extinto Ministério da Educação e Saúde e a Escola Nacional de Música, como determinava a Lei 5.454/1942.
Em 1981, o então presidente João Figueiredo promulgou a Lei 6.913/1981, em 27 de maio de 1981 que considera contravenção o descumprimento do disposto na Lei 5.700/1971, estipulando multa de um a quatro vezes o maior valor de referência nacional (na prática, de um a quatro salários mínimos). Em caso de reincidência, este valor deverá ser dobrado.
Esta é a última lei promulgada que altera a legislação no que diz respeito exclusivamente ao Hino Nacional. Outras leis foram promulgadas, mas se referem aos outros símbolos nacionais. Na prática, todas estas leis continuam valendo pois nenhuma delas foi expressamente revogada.

 

22 DE AGOSTO DIA DO SUPERVISOR ESCOLAR

 

 

Avance sempre

 

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar.

Mas é importante não parar.

Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.

Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.

Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.

O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.

A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.

Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.

Então continue andando e fazendo.

Não desperdice a base que você já construiu.

Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.

Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.

Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!

"Autor desconhecido"

UMA HOMENAGEM DA E.M.PROFª ROSA Mª BEREZOSKI DEMARCHI 
 
LUCIANA XAVIER – SUPERVISORA EDUCACIONAL


Vídeo em Destaque:


    




Dia 22 de Agosto - Dia do Folclore



Folclore

"Folclore não é apenas folguedos e festas. É a história construída pelos anseios, aspirações e esperanças de um povo, é uma linguagem na qual se manifesta a unidade que mobiliza multidões, que busca a sua verdade na identificação da cidadania, preservando seu valores e mantendo vivas suas raízes através das gerações"
Claudia Mª Assis Rocha

O termo folk-lore foi criado pelo antiquário inglês, William John Thoms, que nasceu em 1803 e morreu em 1885. em 22 de agosto de 1846, William, usando o pseudônimo de Ambrose Merton, publica um artigo com o título Folk-lore, na revista The Athenaeum, de Londres. Propunha o termo, como expressão técnica apropriada ao estudo das lendas, tradições e da literatura popular, tendo essa definição o significado de "a sabedoria do povo"
William John Thoms, como era antiquário, associou o folclore às antiguidades populares, e essa associação permaneceu, sob muitas formas, em diversos conceitos do folclore.
Folk quer dizer povo, nação família; Lore significa instrução, conhecimento, saber, portanto, Folk-lore ou Folclore quer dizer a ciência ou sabedoria popular.

Confira!



PASSEIO ECOLOGICO NA ROTA DAS CACHOEIRAS EM CORUPÁ




Alunos do PELOTÃO ECOLÓGICO da E M Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi, realizaram um passeio de estudo na ROTA DAS CACHOEIRAS DE CORUPÁ no dia 15/08/12, com objetivo de conhecer o ecossistema e reforçar na pratica como funciona a preservação do meio ambiente e da água do local. O passeio faz parte do cronograma do "Projeto Fazendo a Diferença  - Revitalização da Área de Lazer Integrado  com Pelotão Ecológico", com apoio da Policia Ambiental e a empresa Battistela de Corupá.


 


Foram acompanhados pelos coordenadores do projeto Rogério Fiedler , Eliete França da Luz e Janette Vierheller.










Descrição: 


O Rio Novo nasce nos campos do planalto e despenca até a planície através das montanhas da Serra do Mar, formando diversas quedas d’água.
As 14 cachoeiras, que formam a Rota das Cachoeiras, estão localizadas numa área de 100 hectares com desnível aproximado de 600 metros. O trajeto das quedas, todas em seqüência, é feito por duas trilhas sinalizadas:
- a Trilha Passa-Águas que contorna o rio e permite a caminhada próximo às águas, tem extensão de 2.900 metros e tempo de percurso aproximado em 3h30min, ida e volta;
- a Trilha do Araçá foi a primeira trilha aberta, liga a 1a. e a 14a. cachoeira, seu percurso é feito através da mata, tem extensão de 2.500 metros e também dura em torno de 3h30min, ida e volta.
A última cachoeira, denominada a do Salto Grande, tem 125 metros de altura.
A Rota das Cachoeiras é administrada pela Associação de Preservação e Ecoturismo Rota das Cachoeiras. Possui infra-estrutura de estacionamento, banheiros com chuveiro e churrasqueiras.
Nas proximidades da Rota das Cachoeiras há locais que oferecem opções de camping e aluguel de chalés, e restaurantes que oferecem comida caseira e atendem aos finais de semana; durante a semana só por encomenda. 

 http://www.corupa.sc.gov.br/turismo/item/detalhe/2320


Veja momentos abaixo:


Veja o video:

9 de ago. de 2012

 14.08.2012

Empresa prepara para 2023 viagem a Marte, só de ida
 


Haia - A partir de 2023 turistas poderão viajar a Marte com passagem de ida simples, que será financiada com a cobertura da aventura, divulgou uma empresa holandesa, enquanto o veículo-robôt Curiosity da Nasa faz as primeiras explorações no planeta vermelho.

"A conquista de Marte é a etapa mais importante da história da humanidade", disse à AFP Bas Lansdorp, engenheiro mecânico de 35 anos que criou a empresa "Mars One", decidido a prosseguir com a sua ideia, apesar do cepticismo dos especialistas.

Uma particularidade do projecto é que, por enquanto, não haverá viagem de volta, impossível do ponto de vista técnico, explicou Bas Lansdorp.

O empresário avalia o custo da viagem em 6 biliões de dólares, mais de duas vezes os 2,5 biliões da missão do robôt americano Curiosity, que posou em Marte em 5 de Agosto para investigar se o entorno do planeta foi propício à vida microbiana no passado.

A selecção de astronautas, a sua vida diária em Marte e a viagem de sete meses serão material para programas de televisão destinados a financiar a aventura.

Bas Lansdorp explicou ter tido a ideia do financiamento do projecto ao conversar com o compatriota Paul Römer, um dos criadores do 'reality show' Big Brother, exibido pela primeira vez na Holanda, em 1999.

Alguns especialistas se questionam sobre a ética do projecto ou sua possibilidade técnica, embora outro holandês, Gerard't Hoofd, prémio Nobel de Física em 1999, apóie a empresa holandesa e seja um dos seus embaixadores.

"Sempre houve aventureiros para lançar viagens ao desconhecido. Pensemos nos vikings que foram para a América, em Cristóvão Colombo", argumentou, em declarações à AFP.

O engenheiro Lansdorp, que trabalhou com energia eólica, admite que falta concretizar vários aspectos do projecto.

Só a metade das missões das grandes agências espaciais lançadas desde 1960 para pousar em Marte teve sucesso. Mas a "Mars One" prevê criar no planeta uma colónia a partir de 2023. O presidente americano, Barack Obama, estabeleceu como meta enviar homens a Marte antes de 2030.

Bas Lansdorp e a sua equipa, formada por um físico, um desenhador industrial e um especialista de comunicação empresarial, contam em manter o controlo sobre a "coordenação geral" do projecto. A realização técnica ficará a cargo de empresas privadas especializadas.

Fonte: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2012/7/33/Empresa-prepara-para-2023-viagem-Marte-ida,a9727875-9467-42fd-98ff-6ffacf784336.html


A Tirinha que emocionou o mundo 


 

15 de Agosto

Assunção de Nossa Senhora 


Dia da Assunção de Nossa Senhora 


No dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal.
Dia 8 de dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.
Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz parte da piedade popular do Catolicismo tradicional.
Esta é também a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.
Na sua Assunção, Maria diz-nos agora: Olhai: a minha vida era dom de mim mesma. E agora esta vida perdida, de entrega e serviço, alcança a verdadeira vida: a vida eterna, a vida plena, a vida repleta de sol, circundada pela luz de Deus.
A vida não se conquista, tomando-a para si, mas oferecendo-a e multiplicando-a, pelos outros.
É necessário dizer não à cultura amplamente dominante da morte, que se manifesta, por exemplo, na droga, na fuga do real para o ilusório, para uma felicidade falsa, que se expressa na mentira, no engano, na injustiça, no desprezo do próximo e dos que mais sofrem; que se exprime numa sexualidade que se torna puro divertimento, sem responsabilidade.
A esta promessa de aparente felicidade, a esta pompa de uma vida aparente, que na realidade é apenas instrumento de morte, a esta anticultura dizemos não, para cultivar a cultura da vida.
A Assunção da Virgem Maria representa a fé da Igreja na obra da redenção. Entre as formas de redenção a Igreja reconhece uma forma radical de redenção: Unida ao Filho na vida e na morte, a Igreja sabe que Maria foi associada à glória do Filho Ressuscitado.
A Assunção é a Páscoa de Maria. Criatura da nossa raça e condição, Mãe da Igreja, a Igreja olha para Maria como figura do seu futuro e da sua pátria.
Só Deus pode dar uma recompensa justa aos serviços prestados aqui na terra; só ele pode tirar toda dor, enxugar todas as lágrimas, encher nossa vida de alegria.
A festa da Assunção de Maria nos faz crer que a vocação da humanidade é chegar à plena realização e à vitória definitiva sobre todas as mortes.
Celebrando a Assunção da Virgem Maria aos Céus, o Senhor renova em nós a aliança e nos dá um novo sentido para a nossa vida.
A Assunção de Maria valoriza muito o nosso corpo, templo do Espírito Santo, como manifestação de todo o nosso ser, aos olhos dos outros.

Fonte: www.parsantacruz.org.br

 

12 de Agosto - DIA DOS PAIS


Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e europeia.


Dia dos Pais

Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo;
Que fica humilde, quando poderia se exaltar;
Que chora a distancia, a fim de não ser observado;
Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como um juiz inflexível;
Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta;
Que quase sempre, é chamado de desatualizado;
Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor;
Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, as vezes, pouco receber;
Que está sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada;
Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias;
Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa. Que, vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.
Esse homem geralmente, se agiganta e passa a ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre. Nunca perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: SEU PAI.

 

11 de Agosto - DIA DO ESTUDANTE

 

Dia do Estudante
O Dia do Estudante é uma data especial, pois é uma homenagema todas as pessoas que valorizam o conhecimento e o crescimento pessoal. É comemorado em 11 de agosto porque esta é a data em que foram criados os dois primeiros cursos de nível superior no país: ciências jurídicas e ciências sociais. Isto ocorreu no ano de 1827, por decreto de D. Pedro I. Antes disso, quem quisesse cursar o ensino superior, teria que ir até a Europa, pois era só do outro lado do oceano que existiam universidades.Dessa forma, somente pessoas de famílias ricas poderiam concluir seus estudos, fato que acentuava ainda mais as diferenças sociais no Brasil.A data comemorativa foi instituída por ocasião da comemoração do centenário de criação dos cursos.

Vale lembrar queao longo dos anos este dia também marcou eventos importantes, como a criação da União Nacional de Estudantes ?UNE, em 1937, que é a entidade representativa dos estudantes em nosso país.

Estudo e perspectivas

Estudar é exercitar a memória para adquirir conhecimentos, aprender. Mas, para que isso aconteça, o estudante deve frequentar uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala, bem como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar, em casa, os conteúdos que foram passados em sala de aula.

Com o passar dos anos, passa a entender as matérias através da reflexão e da análise das mesmas.

Os estudantes devem ser responsáveis com seus estudos, pois o sucesso profissional virá através de muita dedicação. Além disso, merecem todo respeito e consideração de seus familiares, pois é o seu trabalho.

Cada vez mais é fundamental dar valor aos estudos e buscar novos caminhos. Só assim é possível ter qualidade de vida.

O estudo trás não somente benefícios financeiros, mas também realização pessoal e possibilidades de atuar de forma mais efetiva na sociedade. Por isso, atualmente, as pessoas se preocupam com uma formação sólida e, muitos, independente da idade, retomam os estudos com objetivo de exercer plenamente seu potencial.

Além da formação em cursos regulares, muitas pessoas buscam ampliar seus conhecimentos por conta própria, tornando-se autodidatas, seguindo seus interesses e métodos próprios. Sem dúvida, essa é uma maneira interessante e eficiente de construir o conhecimento.

Lembre-se: Nunca é tarde para aprender!

"Confie em suas capacidades. Tire o maior proveito de si mesmo transformando esse leque de pequenas faíscas, que são suas possibilidades, em uma fogueira de resultados."

Autor: ( Foster C. McClellan )



EXEMPLO DE VIDA - NUNCA É TARDE



Apesar da idade, as mãos de Isolina Mendes Campos continuam firmes, assim como o propósito de ultrapassar os 100 anos, completados ontem, aprendendo. Com essa idade, dona Isolina é a estudante mais velha da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Londrina, no Norte do estado. Ela frequenta as aulas noturnas da Escola Municipal Moacyr Camargo Martins, no Conjunto Parigot de Souza, das 19 horas às 21h45.
Quase 20 alunos com mais de 45 anos dividem com Isolina a atenção da professora Selma Geraldino. Ela resolveu frequentar as aulas há 13 anos. Na sala, está sempre atenta. “Teve uma época em que parei de ir para a escola, mas deu saudade. Não gosto de ficar sem fazer nada. Eu não aprendo muito, mas ficar em casa sem fazer nada à noite não é comigo”, conta.
A diretora da escola lembra que os mais novos sempre querem saber da “vovó” e de onde ela tira fôlego para seguir estudando. “Os meninos queriam saber se ela tem uma letra bonita, se tem a mão firme e se consegue aprender tudo. Conto a eles que ela não foi alfabetizada, que o mais importante é se dispor a aprender e ter vontade de vir para a aula”, diz Regina Pierotti. “Eu escrevo, mas não conheço direito as letras”, ironiza Isolina.
O filho Raimundo, 62 anos, é quem cuida da mãe na casa onde moram, no Conjunto Ilda Mandarino. E afirma que a escola se transformou em uma terapia para a mãe. “Ela não gosta de ficar parada, gosta é de passear, viajar, conversar. A escola foi uma boa oportunidade. Mesmo que aprenda pouco, sempre é um ganho na idade dela.”
 

Rapadura


Dona Isolina nasceu em Felicina, em Minas Gerais, e ainda nova foi morar em Braúna, no interior paulista, onde o pai trabalhava em plantações de cana-de-açúcar. Lá, ela ajudava a fazer rapadura e tentava escapar da atenção do pai, que não permitia as fugas para namorar. “Meu pai não queria os meninos perto da gente. Fui namorar quando já tinha 16 anos e casar, só com 24 [com Francisco, falecido há 43 anos].” No domingo a mineira ganhou uma festa com quase 300 convidados, patrocinada por parentes e integrantes da igreja Congregação Cristã do Brasil.
Para chegar disposta aos 100 anos, Isolina acorda cedo, ferve água para o café e põe algo para cozinhar. Lava a louça suja e a roupa, mesmo que a filha peça para ela não fazer. “Nas casas que vai visitar, se vacilar, é ela que vai para o fogão”, conta a filha Celita, 60 anos, que veio de Minas para o aniversário.


Autor: Aurélio Cardoso - Jornal de Londrina


História de Joinville


Cerca de 5 mil anos: havia no local comunidades de coletores conhecidos como homens do sambaqui, pois deixaram no local vestígios de artefatos e conchas. Além desses habitantes, a região também abrigava índios.

Século XVIII: famílias portuguesas vieram para a região com seus escravos provavelmente vindas de São Paulo, na época capitania de São Vicente, e de São Francisco do Sul. Elas ocuparam lotes de terra e passaram a cultivar cana-de-açúcar, arroz, mandioca, milho, entre outros produtos.




Foto: Casa Antiga Enxaimel - Joinville - SC




1849: surgimento da colônia Dona Francisca graças a um contrato assinado entre a Sociedade Colonizadora de Hamburgo e o príncipe e a princesa de Joinville, casal que ganhou como dote de casamento as terras que hoje formam Joinville.

9 de março de 1851: fundação da cidade pela primeira leva de imigrantes que chegou à cidade. Por causa da crise econômica, política e social, milhares de pessoas resolveram deixar a Europa e tentar a sorte longe de seu continente de origem. Um dos destinos era a colônia Dona Francisca. Cerca de 17 mil pessoas vieram para a região de 1850 a 1888 pela Barca Colon, sendo a grande maioria protestantes e agricultores, que acreditavam estarem vindo para o paraíso na terra. Os influentes da colônia na época queriam tirar vantagem dos imigrantes e estabelecer na região uma colônia alemã ligada aos interesses dos alemães. Porém o governo brasileiro incentivava a substituição de escravos por colonos livres e a miscigenação da população brasileira.




Foto: Monumento aos Colonizadores - Joinville - SC



 1866: a colônia Dona Francisca é elevada a vila e, por isso, desmembrou-se politicamente de São Francisco do Sul.

1880: surgimento das primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas na cidade. O mate passa a ser o principal produto de exportação. Com a ascensão dos luso-brasileiros na região por conta do comércio vindo do Paraná e da formação das primeiras fortunas locais, a elite germânica criou uma tensão na luta pelo poder político local. Na época a cidade também contava com associações culturais de ginástica, de tiro, de canto e de teatro, além de escolas, igrejas, hospitais, lojas maçônicas, corpo de bombeiros, entre outros.

1887: Joinville é elevada à categoria de cidade, e a indústria e o comércio começam a ganhar destaque, com quatro engenhos de erva-mate, 200 moinhos e 11 olarias. Produtos como madeira, couro, sapatos, louça, móveis, cigarros e mate são exportados; e ferro, instrumentos musicais, artigos de porcelana e de pedra, sal, medicamentos, máquinas e instrumentos agrícolas, cerveja, vinho, trigo, sardinha e carne seca são importados.

Século XX: grandes evoluções acontecem em Joinville, como a inauguração da estrada de ferro São Paulo–Rio Grande do Sul, que passava por Joinville rumo a São Francisco do Sul; o surgimento da energia elétrica, do automóvel, do telefone e do transporte coletivo. O professor paulista Orestes Guimarães organizou uma reforma no sistema de ensino da cidade.




Foto: Casa Fleith - Joinville - SC




1926: Joinville conta com 46 mil habitantes. O fortalecimento do setor metal-mecânico deu-se principalmente pelo capital acumulado por décadas pelos imigrantes alemães e por seus descendentes.

1938: com a Campanha de Nacionalização do então presidente Getúlio Vargas, a língua alemã, principal idioma da época na região, foi proibida, assim como as associações alemães. Além disso, os germânicos e seus descendentes foram perseguidos e presos. Esses atos intensificaram-se com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Entre 1950 e 1980: com o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil deixou de importar produtos da Europa. Com isso, em pouco tempo Joinville se transformou em um dos principais pólos industriais do país, passando a ser conhecida como Manchester Catarinense, por causa da cidade inglesa homônima.
1980 até os dias atuais: com o crescimento da cidade, Joinville passou a ter problemas sociais típicos de cidade grande, como o desemprego, a miséria, a criminalidade e a falta de infra-estrutura adequada. A população também se modificou com a chegada de migrantes de vários locais do país e hoje tem cerca de 500 mil habitantes.

Redação: Marília G. Boldorini.
Todos os direitos reservados (( Radar Sul ))



Em 15/2/2009 20:26:00 por Jane Marlise Buse Schindwein - Joinville / SC
Boa noite. Muito boa a matéria. Sabem dizer se existem publicações contando a parte da história de Joinville que data do período da ocupação portuguesa? Falta muita informação sobre esse período. Obrigado. Jane.


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E vem ai o Aniversário de Joinville…



Em grande estilo será comemorado esse ano o Aniversário da cidade, os 159 anos. Uma das diferenças este ano é que o desfile comemorativo será realizado à noite para mais conforto aos participantes e para possibilitar um clima de show inclusive com luzes.
A idéia é transformar a Beira Rio em uma alameda de lazer para a família. Em paralelo ao desfile, haverá exposição de veículos e equipamentos, artistas de rua, vendedores ambulantes de alimentação e bebidas e show pirotécnico. Em 2010, o aniversário de Joinville será comemorado a partir do dia 5 de março, sexta-feira. Na abertura, está programado um grande show popular. No dia 6 de março (sábado), a partir das 10 horas da manhã, começa também uma grande novidade das comemorações: 36 horas de esporte e cultura. A maratona termina somente no domingo (7), às 22 horas.
A programação cultural vai ser realizada na praça Dario Salles, nos museus, Cidadela Antárctica, Estação da Memória, Teatro Juarez Machado e Casa da Cultura. Entre as atrações: dança, teatro, música, contação de histórias, visita a museus, hip hop e Concertos Matinais.
A programação esportiva será na Praça Dario Salles, Expoville, escolas e em outros locais do centro e nos bairros. Entre as atrações, Campeonato Interbairros de futebol, gincana de pesca infantil, rua de lazer, basquete de rua, bicicross, skate, super cross, basquete de cadeiras de rodas, bocha, judô, meia maratona, volta ciclística, oficinas de xadrez, tênis de mesa, e uma edição especial do Joinville em Movimento.
No dia 8 (segunda-feira), Dia Internacional da Mulher, haverá um show especial para comemorar a data.
Fonte: http://www.nossajoinville.com.br/e-vem-ai-o-aniversario-de-joinville/



Habitualmente, remonta-se o surgimento da colônia Dona Francisca, atual cidade de Joinville ao contrato assinado em1849 entre a Sociedade Colonizadora de Hamburgo e o príncipe e a princesa de Joinville (ele, filho do rei da França e ela, irmã do imperador D. Pedro II), mediante o qual estes cediam 8 léguas quadradas à dita Sociedade, para que fossem colonizadas. Assim, oficialmente a história de Joinville começa com a chegada da primeira leva de imigrantes europeus e a "fundação" da cidade em 9 de março de 1851.
Sabe-se, no entanto, que há cerca de cinco mil anos, comunidades de caçadores e coletores já ocupavam a região, deixando vestígios (sambaquis, artefatos). Índios ainda habitavam as cercanias quando aqui chegaram os primeiros imigrantes. Por fim, no século XVIII, estabeleceram-se na região famílias de origem lusa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente (hoje Estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco do Sul. Adquiriram grandes lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, arroz, milho entre outros.
Os primeiros imigrantes
Por volta da década de 1840, uma grave crise econômica, social e política assolou a Europa. Fugindo da miséria, do desemprego, de perseguições políticas, milhares de pessoas resolveram emigrar. Um dos destinos era a colônia Dona Francisca, para onde vieram cerca de 17.000 pessoas entre 1850 e 1888.
A maioria protestantes, agricultores sem recursos, estimados pela propaganda, que apresentava o lugar como se fosse um verdadeiro paraíso terrestre.
A intenção da Sociedade Colonizadora, formada por banqueiros, empresários e comerciantes era, entretanto, auferir grandes lucros com a "exportação" dessa "carga humana" e estabelecer uma colônia uma colônia "alemã", vinculada aos interesses comerciais alemães. O governo imperial brasileiro por sua vez incentivava a imigração visando substituir a mão-de-obra escrava por colonos "livres", ocupar os vazios demográficos e também "branquear" a população brasileira.
A evolução econômica
A indústria e o comércio, porém, começavam a se destacar: havia quatro engenhos de erva-mate, 200 moinhos, onze olarias. Exportava-se madeira, couro, louça, sapatos, móveis, cigarros e mate; importava-se ferro, artigos de porcelana e pedra, instrumentos musicais, máquinas e instrumentos agrícolas, sal, medicamentos, trigo, vinho, cerveja, carne seca e sardinha. Ainda nesse ano, Joinville é elevada à categoria de cidade (em 1866 fora elevada à vila, desmembrando-se politicamente de São Francisco do Sul).
Na década de 1880, surgem as primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas. O mate transforma-se no principal produto de exportação da colônia Dona Francisca; o seu comércio, iniciado por industriais vindos do Paraná, deu origem às primeiras fortunas locais e consolidou o poder de uma elite luso-brasileira. Isso gerou uma tensão com a elite germânica, hegemônica até então, na luta pelo poder político local. Nesse período, Joinville já contava com inúmeras associações culturais (ginástica, tiro, canto, teatro), escola, igrejas, hospital, loja maçônica, corpo de bombeiros entre outros.
No início do século XX, uma série de fatos acelerou o desenvolvimento da cidade: é inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande, que passava por Joinville, rumo a São Francisco do Sul; surgem a energia elétrica, o primeiro automóvel, o primeiro telefone e o sistema de transporte coletivo. Na área educacional, o professor paulista Orestes Guimarães promove a reforma no ensino em Joinville. Em 1926, a cidade tinha 46 mil habitantes. Na economia percebeu-se o fortalecimento do setor metal-mecânico; entra aqui o capital acumulado durante décadas pelos imigrantes germânicos e seus descendentes.A partir de 1938, a cidade passou a sofrer os efeitos "Campanha de Nacionalização" promovida pelo governo Vargas: a língua alemã foi proibida, as associações alemãs foram extintas, alemães e descendentes forma perseguidos e presos. Essas ações intensificaram-se ainda mais com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, acirrando os ânimos entre a população luso-brasileira e os alemães e seus descendentes, causando profundas seqüelas na sociedade local.
Manchester Catarinense
Entre as décadas de 50 e 80, Joinville viveu outro surto de crescimento: com o fim do conflito mundial, o Brasil deixou de receber os produtos industrializados da Europa. Isso fez com a cidade se transformasse em pouco tempo em um dos principais pólos industriais do país, recebendo por isso a denominação de "Manchester Catarinense" (referência à cidade inglesa de mesmo nome). O crescimento desordenado trouxe também problemas sociais que persistem até os dias atuais, como desemprego, miséria, criminalidade, falta de segurança pública e infra-estrutura deficitária.
O perfil da população modificou-se radicalmente com a chegada de migrantes vindos de várias partes do país, em busca de melhores condições de vida. Aos descendentes dos imigrantes que colonizaram a região q que hoje são minoria, somam-se hoje pessoas das mais diferentes origens étnicas, formando uma população de cerca de 500.000 habitantes. Joinville é uma cidade que pretende preservar sua história e inserir-se na "modernidade".
Dilnei Firmino da Cunha
Professor e Historiador










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