"Fale, e eu esquecerei; Ensine-me, e eu poderei lembrar; Envolva-me, e eu aprenderei." (Benjamin Franklin)
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18 de ago. de 2014
24 de mar. de 2014
Profª Janette e Herminia
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Profª Janette e Profª Hermínia
Aposentar-se: sensação
do dever cumprido
Quando chega o dia da
esperada aposentadoria, sentimentos opostos se confundem em nosso
íntimo. A princípio, uma alegria enorme por termos, enfim, recebido
oficialmente a declaração de que já cumprimos, totalmente, o
compromisso assumido nos melhores anos da juventude. Logo em seguida,
vem a tristeza de nos privarmos tanto da convivência diária com
amigos conquistados e colegas de trabalho quanto do exercício da
atividade profissional dignificante que, por décadas, garantiu nosso
sustento e ocupou a maior parte do nosso tempo.
Nessa hora, em
flashbacks, passa o filme de uma vida inteira de dedicação,
renúncias, momentos bons, outros ruins, situações nas quais
chegamos até a pôr em risco a nossa integridade física e/ou a
própria vida para darmos o melhor de nós e atingirmos a excelência
na proposta de trabalho que nos foi confiada. É quando tomamos a
exata consciência do tamanho que a nossa parcela de contribuição
teve para edificação da sociedade em que vivemos. Fazemos um
balanço de quantas pessoas estiveram sob a nossa responsabilidade e
do peso que a nossa postura e disposição para atendê-las tiveram
em suas vidas.
Aposentadoria é apenas
um período que conquistamos para nos cuidarmos mais, para estarmos
mais presentes no seio da família, para estreitarmos laços de
amizade que o tempo reduzido inviabilizou, para deixarmos de ser
escravos do relógio; enfim, para seguirmos vivendo de forma
desacelerada e fazermos o que tivermos vontade.
Apesar de lamentarem a
ausência física da pessoa que se afasta, os que permanecem
resignam-se, pois sabem que é algo benéfico e merecido. Há,
inclusive, um detalhe que não deve ser esquecido: a pessoa que se
aposenta apenas se desvincula de um contrato profissional. Ninguém
se aposenta dos amigos e muito menos da profissão que abraçou.
Por isso, devemos nos
alegrar, pois não perdemos o (a) amigo (a) ou o (a) colega de
profissão – ele (a) poderá nos visitar quando desejar e sempre
será muito bem-vindo (a) àquele que foi o seu local de trabalho e,
com certeza, jamais sairá da sua memória e do seu coração.
O nosso muito
obrigado pelos anos de dedicação aos nossos alunos, agora vocês
irão trilhar novos caminhos e que esta nova caminhada seja repleta
de felicidade, muita saúde e muita tranquilidade.
Seus colegas de trabalho da E. M. Profª Rosa Mª Berezoski Demarchi.
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