Dia 20 de Março - Inicio do Outono
Estação do ano que sucede ao verão e antecede o inverno.
No
Hemisfério Sul, principia quando o Sol alcança o equinócio de março
(dia 21) e termina quando ele atinge o solstício de junho (dia 20).
O
outono é a terceira estação do ano e vem em seguida ao verão. Como
vivemos num país de clima tropical, as estações não são bem-definidas.
Naturalmente, apresentam alguma diferença entre si, mas não tão
acentuadamente como nos países de clima temperado.
É
o tempo da colheita de muitos produtos agrícolas. Há arvores que perdem
suas folhas no outono, principalmente nas regiões frias.
E sem folhas, elas atravessam o inverno, voltando a brotar semente na primavera.
Mas por que as árvores perdem suas folhas?
A
energia de que a planta necessita para se manter viva vem da luz solar.
Com os dias mais curtos do outono e a conseqüente redução da luz
disponível, as árvores precisam economizar energia e o fazem retirando
nutrientes das folhas e concentrando no caule.
Sem
nutrientes, as folhas ressecam e caem. Mas a árvore permanece viva
porque, apesar da menor intensidade de luz, ela consegue produzir
energia suficiente para sustentar seu corpo sem as folhas.
Portanto,
é durante o outono, quando elimina todas ou parte de suas folhas, que
as árvores se preparam para atravessar o inverno.
Quando
a primavera chegar e a temperatura voltar a subir, a energia armazenada
no caule será usada para gerar novas folhas, flores e frutos.
E
não é à toa que as folhas caem e mudam de cor (porque asplantas
produzem menos clorofila) no Outono. É uma estratégia natural para elas
se protegerem do frio.
O
Outono é a estação do ano que marca o fim do verão e antecede o
inverno. Vale lembrar que as estações do ano são diferentes nos
hemisférios Norte e Sul.
No hemisfério Norte, o Outono começa entre 22 e 23 de setembro. No hemisfério Sul e tem início em 20 ou 21 de março.
21 de Março
Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial
A Organização das Nações Unidas -
ONU - instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta
pela Eliminação da Discriminação Racial em memória
do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam
contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação,
especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade
de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação
pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo
da violência foram 69 mortos e 186 feridos.
O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da
população negra no mundo: a independência da Etiópia,
em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos.
O que é discriminação racial?
A Convenção Internacional para a Eliminação de
todas as Normas de Discriminação Racial da ONU, ratificada pelo
Brasil, diz que:
"Discriminação Racial significa qualquer distinção,
exclusão, restrição ou preferência baseada na raça,
cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade
ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício,
em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos
campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra
área da vida pública" Art. 1.
Exemplos de luta que ficaram na História
Trazemos para você um pouco da história de três "feras"
que dedicaram suas vidas à luta pelos direitos civis e pelo fim da
discriminação racial.
Martin Luther King Jr.
Martin Luther King Jr.
Foi um grande líder negro americano que lutou pelos direitos civis
dos cidadãos, principalmente contra a discriminação racial.
Martin Luther King era pastor e sonhava com um mundo onde houvesse liberdade
e justiça para todos. Ele foi assassinado em 4 de abril de 1968. Sua
figura ficou marcada na História da Humanidade como símbolo
da luta contra o racismo.
Malcolm X
Malcolm X
"Não lutamos por integração ou por separação.
Lutamos para sermos reconhecidos como seres humanos. Lutamos por direitos
humanos."
Malcolm X, ou El-Hajj Malik El-Shabazz, foi outra personalidade que se sobressaiu
na luta contra a discriminação racial.
Nelson Mandela
Nelson Mandela
"A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela,
nascido em 1918, na África do Sul, resume sua existência. Desde
jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na
sua infância e juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra
a discriminação racial e as injustiças contra a população
negra.
Ontem e hoje, o negro no Brasil
O Brasil foi a última nação da América a abolir
a escravidão. Entre 1550 e 1850, data oficial do fim do tráfico
de negros, cerca de 3.600.000 africanos chegaram ao Brasil. A força de
trabalho desses homens produziu a riqueza do País durante 300 anos.
Apesar de a maior parte dos escravos não saber ler nem escrever, isso
não significava que não tivessem cultura. Eles trouxeram para
o Brasil seus hábitos, suas crenças, suas formas de expressão
religiosa e artística, além de terem conhecimentos próprios
sobre técnicas de plantio e de produção. Entretanto,
a violência e a rigidez do regime de escravidão não permitiam
que os negros tivessem acesso à educação.
Oprimido e explorado, o negro encontrava nas suas raízes africanas
a força para resistir à dominação dos senhores
nas suas fazendas. E muitos aspectos de sua cultura permaneceram vivos, como,
por exemplo, a religião. O candomblé, ritual religioso com danças,
oferendas e cultos para Orixás, atravessou a história e aparece
como uma prova de preservação das raízes do povo africano
no Brasil.
Foi somente em 13 de maio de 1888 que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea,
libertando todos os escravos. Mas para muitos essa liberdade não poderia
mais ser aproveitada como deveria. Após anos de dominação,
os negros foram lançados numa sociedade preconceituosa, de forma desarticulada,
sem dinheiro, sem casa, sem comida, sem nenhuma condição de
se estabelecer.
Hoje, no Brasil, ainda é possível ver os reflexos dessa história
de desigualdade e exploração. Alguns indicadores referentes
a população, família, educação, trabalho
e rendimento e que são importantes para retratar de forma resumida
a situação social de brancos, pretos e pardos, revelam desigualdades
em todas as dimensões e áreas geográficas do País.
Apontam, também, para uma situação marcada pela pobreza,
sobretudo para a população de pretos e pardos.
Segundo dados da publicação Síntese de Indicadores Sociais
- 2000 - que reúne dados de pesquisas do IBGE, em 1999, a população
brasileira era composta por 54% de pessoas que se declararam brancas, 5,4%
de pretas, 39,9% de pardas e 0,6% de amarelas e indígenas.
Em termos regionais, a população branca está mais concentrada
no Sul (83,6%), a preta no Sudeste (6,7%), a parda no Norte (68,3%) e a população
amarela e indígena também no Norte (1%).
As diferenças referentes à educação diminuíram
nas duas últimas décadas, mas ainda são significativas.
Em 1999, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais
era de 8,3% para brancos e de 21% para pretos e a média de anos de
estudo das pessoas com 10 anos de idade ou mais é de quase 6 anos para
os brancos e cerca de 3 anos e meio para pretos.
Apesar dos avanços nas últimas décadas na área
da educação, com declínio do analfabetismo e aumento
da escolarização e da escolaridade média, há muito
que se fazer para alcançar níveis de qualidade, eficiência
e rendimento do ensino compatíveis com as necessidades atuais e futuras
de empregabilidade e de exercício da cidadania para a população
jovem.
As diferenças são expressivas também no trabalho, onde
6% de brancos com 10 anos de idade ou mais aparecem nas estatísticas
da categoria de trabalhador doméstico, enquanto os pardos chegam a
8,4% e os pretos a 14,6%. Por outro lado, na categoria empregadores encontram-se
5,7% dos brancos, 2,1% dos pardos e apenas 1,1% dos pretos.
A distribuição das famílias por classes de rendimento
médio mensal familiar per capita indica que, em 1999, 20% das famílias
cujo chefe é de cor ou raça branca tinham rendimento de até
1 salário mínimo contra 28,6% das famílias pretas e 27,7%
das pardas.
Ainda em 1999, a população branca que trabalhava tinha rendimento
médio de cinco salários mínimos. Pretos e pardos alcançavam
menos que a metade disso: dois salários. Essas informações
confirmam a existência e a manutenção de uma significativa
desigualdade de renda entre brancos, pretos e pardos na sociedade brasileira.
Valorização do negro no Brasil
Vale a pena você conhecer a atuação do Grupo de Trabalho
para a Valorização da População Negra, ligado
à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da
Justiça.
Este grupo é resultado de um longo período de amadurecimento
de setores dos movimentos sociais negros que consideram importante e urgente
lutar pela construção de uma verdadeira cidadania do negro brasileiro.
Composto por representantes de ministérios e secretarias e representantes
da sociedade civil, o grupo é organizado em áreas temáticas
como: informação, trabalho e emprego; comunicação;
educação; relações internacionais; terra; políticas
de ação afirmativa; mulher negra; racismo e violência;
saúde; religião; cultura negra; esportes; legislação;
estudos e pesquisas e assuntos estratégicos.
Fonte:
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/marco/dia-internacional-da-discriminacao.php
O Dia Mundial dos Animais é comemorado em 04 de outubro, nascimento de São Francisco de Assis. Mas aqui no Brasil o dia 14 de março também é uma data comemorativa dedicada aos bichos que habitam nosso Planeta.
Boa parte dos defensores dos animais adotada também uma dieta vegetariana ou vegana
e assume a luta pela redução do consumo de carne no Planeta. A
preservação do meio-ambiente e do habitat natural em que vivem também é
uma das causas que mais possuem adeptos, assim como a defesa da vida
dos bichinhos.
Para fazer sua parte, muitas vezes basta não ficar calado diante da maldade e dos maus tratos. Confiram abaixo um texto de Alselmo Padula que explica como proceder em casos de denúncias a favor dos animais, e o que diz a legislação brasileira sobre o assunto.
Conhece algum animal que sofre maus tratos? Como proceder com segurança para evitar o sofrimento.
Maltratar animais é crime:
Lei Federal de 12/2/1998. Considera-se maus tratos bater, deixar preso
o dia inteiro, não tratar de animal doente, submetê-lo a trabalho
forçado (prática comum em carroças), abandonar, não fornecer abrigo,
água e comida. Fique atento, cão latindo o dia inteiro, exceto com
raras exceções, é negligência do dono.
Como denunciar maus tratos
Às vezes os maus tratos ocorrem por
ignorância e não maldade. Tente conversar ou mande carta anônima. Se
não surtir efeito, vá à delegacia relatar o caso, se possível com
fotos, filmagens e/ou testemunhas. Não tenha medo de denunciar, pois se
houver processo judicial, o mesmo ficará em nome do Estado, que,
segundo o Decreto Lei 24645, de 1934, artigo 1: “Todos os animais do
País são de tutela do Estado”.
Normalmente essas leis não são muito
usadas nas delegacias, por isso se quem o atender poderá desconhecer ou
se recusar a fazer B.O. ou Termo Circunstanciado. Nesse caso, cite a
Lei 9605, artigo 32, sobre maus tratos a animais. Se mesmo assim houver
recusa, o atendente estará descumprindo a lei e cometendo crime de
negligência e prevaricação previsto no artigo 319 do Código Penal.
Crueldade com animais silvestres
No caso dos animais silvestres a
crueldade também está presente. Em sua maioria estes são expostos à
beira das rodovias em feriados prolongados, na esperança de atrair
turistas, mas também há comercialização nas aglomerações dos grandes
centros e até em lojas.
Muitos animais são traficados para
satisfazer o gosto de pessoas ignorantes e mimadas. Há pessoas que
compram o animal por pena, mas fazendo isso estarão incentivando o
tráfico. A melhor coisa a fazer nesse caso é denunciar na mesma hora
para o IBAMA
ou PM – ambiental. Os traficantes de animais estão burlando a lei, e
não tem escrúpulos para conseguir algum dinheiro com os ignorantes.
Pássaros são transportados dentro de
apertados canos de PVC ou colocados aos montes em gaiolas onde não
podem se mexer; às vezes são forçados a ingerir bebida alcoólica e
tomar calmantes. Em alguns casos, tem os olhos perfurados, tudo para
demonstrar que são dóceis. Cobras, jabutis, lagartos e outros também
sofrem abusos, pois muitas vezes são colocados em sacos plásticos para
transporte e morrem asfixiados. Às vezes o comprador desses animais se
arrepende por ver que o animal deixou de ser dócil e o coloca em outra
mata que não é seu local de origem, ocasionando a morte do animal por
não se adaptar ao ambiente ou por ser vítima de predador.
De todos os animais traficados, 90%
morrem no transporte por estresse, fome, sede e asfixia. Felizmente
quando ocorre fiscalização, nenhum desses artifícios dos traficantes de
animais consegue ludibriar a polícia que não deixa passar nada
despercebido. Hoje a polícia é conhecedora da causa animal e simpática
a ela devido ao crescente número de denúncias.
Quando você se cala, encoraja o agressor e não tira a vítima do sofrimento.
Que o dia 14 de março sirva de reflexão para o início de uma atitude pela vida dos animais! Preserve o Verde, a Natureza e os Animais. O Mundo é seu.
Fontes: